terça-feira, 29 de setembro de 2009

Reaproveitamento de: plafon, caixa e tábua velha

1/2 luminária + ¹/2 luminária = 1 fruteira
O suporte daqueles globinhos brancos de luz sobrou. Já o suporte da arandela quebrou e restou o vidro, que é meio leitoso, meio transparente. ¹/2 luminária + ¹/2 luminária = 1 fruteira. Colei o suporte ao vidro com cola quente. Não ficou lindo por baixo, porém, mal dá pra ver, só se olhar bem...
Neste ângulo ninguém fala que é o suporte do globinho. Colei meio inclinada, expõe melhor as frutas.


Tábua de flores




Decoupage com guardanapos em uma daquelas tábuas que restaram pelo quintal, após a reforma.

Pintei o fundo de preto e improvisei duas folhas com papel color set verde. Foi para o hall que faz a distribuição para meu quarto e da Joana e o banheiro P&B. Aqui também é o escritório. Tons e flores diferentes, mas a mesma ideia desta outra obra de arte. Dá pra chamar de quadro, de objeto ou do quê?


Armário para tecidinhos
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Trocamos chuveiros, sobraram as caixas, claro.... São fortes, ajeitadinhas. Nunca teria coragem de colocar no lixo. Gente, não tenho coragem. Chego a ficar envergonhada. rsrsrs
Forrei as tampas com tecidos bonitinhos




Colei uma caixa sobre a outra com cola quente. Não mostrei direito, mas o revestimento em volta das caixas é um 'edredon' dupla face que costurei, de um lado chita de bolinhas e, do outro, um tecido em tom cru. No meio, manta acrílica. Fecha em cima, com dois botões. Porque o armário tem que ser fofo? Sei lá.... Achei mais fofo fazer assim, fofinho. Dá pra colocar a câmera em cima, espetar agulha, é gostosinho de pegar para levar para outro canto. Na lateral, um bolsinho em tom cru para as quinquilharias.


Do lado de dentro do armarinho, os tecidinhos que estou colecionando.

A tempo: uma década de muito amor
Não deu tempo de postar antes. Dia 19 foi aniversário de dez anos do meu filhote do meio, Vinícius, um sujeito lindo, corajoso, determinado, apaixonado por boi, galinha e futebol. Ele já foi São Paulo, mas resolveu virar Flamengo, sabe lá Deus porque! (Mamy é Corinthians e papy é Tricolor do Morumbi).

Tema da festa? Flamengo, naturalmente....

Achei que vermelho e preto ia pesar, mas ficou lindo.


A mesa do bolo, que confeitei com papel de arroz do rubro-negro. Papel de bala nas cores pedidas, pirulitos, doces


O aniversariante com a irmã e a Lúcia, que me ajudou a confeitar este bolo, o outro bolo que ficou na geladeira para o pessoal levar no fim da festa e a gente se deliciar no dia seguinte, e ainda um bolo salgado.

Um aparte, como dizem os nobres vereadores meus chefes: alguém me explica porque a gente faz bolo no dia, não compra bolo amanhecido nem nem, se o dito cujo fica mais gostoso no dia seguinte e isso é consenso pelo menos entre as pessoas que conheço?

O bolo é de Leite Ninho. Quer a receita? Pega no fim do post.



Repare no cantinho direito da foto, acima das balas, o brigadeiro de colher. Virou lei em festinha aqui em casa. Mas, sinceramente, a gente só economiza no trabalho de enrolar, porque fica mais gostoso, todo mundo come mais.... hum! Nem provei....kakakakaka



Lá no fundo, encostada na parede, a mesa de bolo salgado e cachorro quente.


Um dos painéis de foto que decoraram a festa. Montado numa tábuinha, forrado de TNT, fitas, papel recortado.


Livro de mensagens sendo devidamente preenchido, com fotos 'radicais' do moço, ao longo desta década, e com os caras da Seleção Brasileira Sub-20, que jogaram aqui na minha cidade.


Capa do livro de mensagens. Forrado com tecido de bolinhas rubro-negro, fitas, recortes, fotos. Na foto maior - vocês não veem - aparece meu goleirão com o time local, na entrada de campo do jogo da seleção. Na outra, ele está com Erick Flores, do Flamengo.


A lembrancinha versão feminina. Um caderninho com o mesmo tecido e o personalizado com o time do convidado, oras. Ninguém é obrigado a levar o símbolo do Fla pra casa. Chega que tivemos que 'engolir' o Fla do bolo..... a molecada reclamou até. Na versão masculina, ao invés da florzinha preta, colei um botão de bola de futebol.
O flamenguista mais amado do Brasil, cortando a primeira fatia. Pra mim, claro!

A grande família. Marido, minha mãe, Vini, me, Joana e faltou o Téo.... Será que estava na cama elástica, 'roubando' brigadeiro, brincando com os coleguinhas ou.... fazendo birrinha pra não sair na foto?
Bolo de Leite Ninho
Sinceramente, eu compro a massa pronta e assada; serve qualquer bolo que normalmente é usado para ser recheado, tipo pão de ló. É rápido, barato e eficiente.
Só faço o creme que serve para recheio e cobertura, facílimo, leve e saboroso.
Bata 1 lata de leite condensado com 200 gr de margarina sem sal, até obter um creme homogêneo e firme. Vá acrescentando uma a uma, 8 colheres bem cheias de leite em pó. Quando mais bater, mais firme ficará. Pela receita, devem ser acrescentadas, lentamente, duas latas de creme de leite bem gelado e completamente sem soro. Para o recheio, reduzo para uma lata e para a cobertura, nem uso, porque amolece o creme. Molho o bolo com guaraná ou leite adoçado e aromatizado com leite de côco (preferido!) e recheio, cubro com o creme e finalizo com raspas de chocolate branco.
Se é bom? É 'bótimo"!!! Vou fazer outro hoje, pro niver da minha amiga, amanhã.... ai, meu regime! BJ

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A casa dos sonhos





A casa dos sonhos é a casa onde cada qual se realiza e onde os visitantes sentem-se à vontade, como se estivessem em sua própria casa. Uma abelha visitando uma flor para colher alimento, sente-se confortável ali. Não é a casa dela, mas é uma hóspede bem recebida. Mal a vemos, é preciso colocar a câmera na posição macro, buscar o close, devagarinho, para flagrar o momento. Porém, há uma interação entre espaço e ser, no que chamamos casa dos sonhos.




Onézia mora em uma área suburbana e voltada à produção agrícola. Já fui lá a trabalho várias vezes e sempre passo na casa dela, que nos recebe com café, bolo, pão caseiro. Nos trata como se fôssemos uma novidade, uma lufada de vento fresco para a rotina morna do campo.
Na última vez que fui ao Cinturão Verde, há duas semanas, fui descendo do carro, toda íntima, como sempre sou com todo mundo: "seu quintal tá tão florido, que lindo", disse eu, sabendo que, na verdade, meu olho de caipira, de menina que andava pelas ruas de mato, catando florzinha do cerrado, era quem pinçava a beleza escondida naquele quintal. Olhando de longe, era um lugar comum.

"Eu amo flor. Tudo que eu gostava quando era menina e que eu queria ter na minha casa quando fosse mulher, eu tenho: eu sonhava em ter muitas flores no quintal e uma 'partileira' forrada de guardanapo e cheia de alumínio arreadinho. Hoje eu tenho tudo isso", me revela Onézia, serenamente orgulhosa de suas conquistas.
Caracá! Levei um delicioso soco no estômago. Flor e alumínio limpo, os desejos de consumo, os sonhos femininos desta senhora. Simples assim, aparentemente fácil de realizar e uma constatação: ser feliz é uma questão de escolha, inclusive quando o assunto é a nossa casa. E o tamanho do sonho nem se leva em conta.

Amei. Um protetor de crochê para proteger os puxadores da geladeira e armários, de forma que eles não se desgastem com o suor das mãos....


Os alumínios na 'partileira'


Com guardanapo bordado e bico de crochê, mais uns canecos de ágata, ou esmaltado, como chamam aqui na minha terra


Tomei emprestada a câmera do fotógrafo JJ. Caju e fui captar os detalhes daquele simples e rústicos quintal. Tomei emprestada a visão da Onézia também.... De perto, na natureza, tudo é maravilhas. Cores, texturas, formas, veios, flores dentro de flores, contrastes, uma explosão de pequenos cuidados, mimos da casa Terra que Deus decorou para todos. Por isso, no sétimo dia, após utilizar Sua criatividade, Ele decansou, olhou mais de perto e viu que tudo que tinha feito era muito bom.











Concordo com Deus.
Foram 40 minutos matando o expediente, uma fuga do meu morno cotidiano, uma lufada de vento fresco em cenas e, naturalmente, em filosofia de vida. Onézia, sua casa me fez feliz, como ela te faz, como seus cachorrinhos preguiçosamente instalados aqui e acolá

Eis uma casa dos sonhos. Para moradores e visitantes.