terça-feira, 28 de julho de 2009

Kaftan com gola

Atchá! Antes de tudo devo dizer, em alto e bom som: EU CONSEGUI!!!! LENA, E.U. C.O.N.S.E.G.U.I!!!!
Tanta emoção se deve ao fato de que, desde dezembro, quando comprei minha máquina de costura - usada -, venho prometendo que tentarei fazer alguma roupa. Chega de cortinas, almofadas, futons, colchas.... é hora de fazer algo pra me vestir também.....
Como os indianos parecem gostar pouco de costura, com aquele emaranhado de tecidos enrolados no corpo ou com o kaftan que só tem duas costuras do lado, - modelo tomado de empréstimo da antiga Mesopotâmia, me parece - com "Caminho das Índias" bombando, eu só podia aderir...
Aderi. E fiz esse trem aí, um kaftan*.

Como ficou simples demais, resolvi fazer uma gola enrolada, franzida, sei lá. Demorei uma tarde só pra projetar e concretizar a gola. O que ganhei de tempo passando a costura reta nos lados do tecido, perdi no detalhe 'muderno' da gola... Are baba!
No final, marido olhou e, como perde o dote, mas não perde a piada, sentenciou: "tá bonito, dava até pra cobrir a janela...." Oh, marido, meu djan, cortina? Te mando pra Caxemira, pra Varanasi que o parta!!! Seu Ulucapatá!!!! Fica com graça que vou arrastar meu sari pelas pedras do mercado, viu???

CULTURA INÚTIL
* Descobri aqui, que o nome Kaftan é empregado para vários tipos de vestuário. Em cada canto do mundo, um modelo, um uso, mas principalmente, sacerdotal.

DICAS DE COMO USAR
Com "k" ou com "c", acredita-se que a peça seja originária da antiga Mesopotâmia.
O corte é largo, as mangas são pontudas.
Confeccionado, geralmente, em seda ou algodão, ele é a peça bacana neste outono/inverno tropical.
Os comprimentos variam: abaixo do quadril ou abaixo do joelho.
São o par perfeito para jeans justinhos, afinal a "peça" já é larga.
Veste bem todos os tipos físicos.
Estampas grandes e cores claras aumentam o volume de qualquer corpo - cuidado!
Já os estampados escuros (de preferência indefinidos) agem como um "spa" (ou, no mínimo, como uma drenagem linfática).
Dependendo do tecido e da grife, chega a custar ... muito.

E não é que fica bem de cortina também????? rsrsrrsrsrrs
Nem vou amarrar uma pedra no pescoço e me jogar no poço mais

terça-feira, 14 de julho de 2009

Decoupage em madeira de construção



À tarde, o quarto recebe este facho de luz, filtrada pelos tijolos de vidro. Um luz pedindo algo para iluminar. Uma luz querendo fazer algo brilhar.




No quintal, uma tábua jogada. Rola pra lá, rola pra cá, pedindo para ser. Ser algo mais que uma tábua à deriva, porém sem mar.


Um encontro de anseios. Uma luz para a tábua. Sem mar, fixa. Uma tábua para a luz.

Detalhes da decoupage



quarta-feira, 1 de julho de 2009

Lustres - todos os gostos, bolsos e sonhos

Às vezes, uma luz no fim do túnel é tudo que precisamos. Aliás, qualquer hora em que vislambrarmos uma, não fará mal algum, a não ser que seja o trem, certo? Mais do que no fim do túnel, preciso de uns lustres para alegrar meu teto. Na sala, nos quartos.... pesquisei e achei um site www.schoener-wohnen.de com imagens lindas de tudo quanto há no ramo da decoração, inclusive lustres. Também peguei uns lindos no site do Rosenbaum. Vejam só



Contas de acrílico

Plástico








Vidro recortado como renda




Rede de pescador com led





Leds


Japonesa














No chão







Revestidas com tecidos.

Tudo lindo, como a luz que deu forma ao mundo. Que bom, com luz podemos ter lustres, podemos ter mundo, podemos ser nós. Penso que a luz é quem projeta nossa imagem na terra, nos faz visíveis. Sem ela, seríamos vulto, espírito. Será? Me dá um lustre que eu conto.